Abrindo a Adega
Cleyton Macêdo
Cada vez que vamos degustar um vinho várias dúvidas nos vem à cabeça: Por onde realmente começar? Preço, uva, país. E agora?
O preço é um indicador de qualidade? É bom consultar o sommellier, mas poucos locais dispõem desse profissional. A internet também pode ser uma fonte de informação, mas encerra poucas dúvidas. O que realmente interessa é o seu prazer de degustar um vinho, seja branco, tinto, rose, seco ou suave. Se for levada em conta a famosa relação custo-benefício, a escolha será pelo preço.
Um vinho que se mantém com alto preço em um período de 10 a 15 anos indica boa qualidade. Há fenômenos que interferem no preço: moda, especulação ou uma novidade pontuada por especialistas. O preço que se paga por uma garrafa depende daquilo que para nós é confortável pagar, o que, como se percebe, varia de pessoa para pessoa, e a regra é: nunca gaste mais do que aquilo que entende como razoável.
A regra do branco para o peixe e o tinto para a carne continua válida? Não. A única regra a seguir nestes casos é o seu gosto pessoal. Se quiser uma opinião pode apenas dizer-se que deverá procurar equilibrar os sabores.
A mais interessante de todas que ouvi talvez tenha sido: O vinho é afrodisíaco? Bem, O vinho tende a liberar a palavra e criar um estado de maior desinibilidade. Se só por si já considera isto um sintoma afrodisíaco, então é. Mas cuidado que também pode dar sono, o que será contrário ao espírito da pergunta… Auguri!!!
