Xilitol ou xylitol é um álcool de xilose e é naturalmente encontrado em cogumelos e em algumas frutas e vegetais. Considerado um adoçante natural, a sua utilização é realizada desde a década de 60, na Finlândia. Seu uso apresenta grande relação com a prevenção de cáries, afinal não apresenta sacarose e não é fermentado por bactérias causadoras da cárie. Além disso, é capaz de previnir a otite média aguda, uma infecção bem comum em crianças.
O xilitol apresenta uma absorção lenta e pode ser muito útil no tratamento do Diabetes Mellitus. De baixo valor calórico, também pode ser inserido em uma dieta para perda de peso. Mesmo que seja absorvido de maneira lenta, ele é apenas parcialmente absorvido e por isso pode ser fermentado por bactérias probióticas residentes em nosso intestino. Este processo de fermentação é capaz de produzir, como produto final, ácidos graxos de cadeia curta – butirato, proprionato, acetato – que apresentam um papel essencial na saúde intestinal, além de auxiliarem na promoção da sensação de saciedade e reduzir a ingestão calórica.
E acredite se quiser, o xilitol pode participar do tratamento da osteoporose, pois é capaz de aumentar a absorção de cálcio pelo nosso intestino e assim contribuir para um aumento da massa óssea.
O xilitol pode ser utilizado em preparações culinárias, onde uma colher de chá equivale ao poder adoçante de uma colher de chá de açúcar. Vale ressaltar que recomenda-se que o seu consumo não ultrapasse 50 g/ dia, pois ele é capaz de reter água e causar diarreia – demonstrando também um efeito laxativo. E fique atento, algumas pessoas apresentam sensibilidade ao xilitol, podendo apresentar muitos gases quando consumido de maneira contínua.