Sem glúten e lactose

Glúten e lactose. Há algum tempo, esses dois ingredientes se popularizaram como os grandes vilões da saúde e da boa forma. Em busca da famosa nutrição funcional, milhares de pessoas aboliram esses nutrientes do cardápio e este mercado tem crescido cada vez mais.

Embora muitos associem essa atitude à moda ou a dietas malucas, uma pesquisa realizada pela Dunnhumby, empresa de pesquisa do grupo varejista britânico Tesco, revela que o Brasil se mostra bem mais preocupado com a alimentação que a média global. Aproximadamente 79% dos brasileiros disseram que saúde e nutrição são prioridade em sua vida. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos esse número não passa de 55%.

Assim, para quem se preocupa em manter uma alimentação equilibrada e funcional, a retirada do glúten e da lactose do cardápio pode provocar grandes benefícios, principalmente se houver uma sensibilidade ou intolerância ao consumo destes nutrientes.

Com estes hábitos, é perceptível a diminuição dos riscos para doenças autoimunes e associadas à inflamação, como as cardiovasculares e a melhoria do funcionamento do metabolismo em geral, com a redução ou eliminação de sintomas incômodos, como enxaqueca, prisão de ventre, queimação no estômago, gases e inchaço.

Para atender uma demanda de público cada vez maior e mais exigente, o mercado tem buscado se atualizar e investir em produtos mais saborosos e saudáveis. Nos últimos cinco anos, enquanto as vendas dos produtos tradicionais cresceram 67%, os produtos considerados saudáveis aumentaram 98% no mesmo período, segundo a consultoria Euromonitor.

O mais interessante nessa expansão é que produtos saudáveis deixaram de ser sinônimo de ruins ou pouco saborosos. A indústria tem se reinventado a cada ano e lançando produtos antes impensáveis, como sorvetes ou outros doces sem glúten, açúcar ou lactose. E o mais importante: sem abrir mão do sabor.

A tendência demonstra a possibilidade gerada a todos o segmentos alimentícios de se atualizarem e proporem soluções mais saudáveis e funcionais aos consumidores. Afinal, quem não gosta de comer bem sem sentir qualquer tipo de culpa ou dor na consciência? Está lançada uma nova era para esse mercado.

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Lia Formiga: