Consumidores mais atentos já devem ter percebido, nas seções hortifrutis de alguns supermercados, uma nova variedade de hortaliças. São os mini legumes ou baby leaves (folhas jovens). Os mini legumes são atraentes, devido à sua beleza e tamanho reduzido; isso não interfere em nada na qualidade nutritiva. Ao que tudo indica, os mini legumes não parecem ser apenas um modismo, mas sim uma tendência que veio para ficar.
Apesar de no Brasil o consumo ainda ser pequeno, já que o mercado dessa variedade está no começo, existem hoje campanhas de conscientização para o consumo de produtos mais saudáveis, principalmente na alimentação de crianças, que são muito exigentes e não gostam de comer legumes. Para elas, as verduras não são atrativas, pensamento que pode ser mudado com a ajuda dos mini legumes, já que o tamanho reduzido e as cores vivas garantem maior versatilidade na hora de montar os pratos. Na Europa, Estados Unidos e Japão, o baby leaf já está nas mesas, há cerca de cinco anos, com expectativas de crescimento.
Muitas pessoas podem ficar preocupadas quanto ao processo de produção desses mini vegetais, no entanto, elas podem ficar tranquilas quanto a isso, uma vez que a produção dessas variedades nada têm de alterações químicas. A versão mini de alguns produtos tem origem no uso de sementes especiais, híbridas e geneticamente modificadas (como é caso dos mini pimentões, mini morangas, entre outros); outras são apenas colhidas antes do tempo e não mudam de aparência, apenas de tamanho (como as mini berinjelas, mini abobrinhas, entre outras).
Por falar em produção de mini legumes, a hidroponia é o sistema mais indicado para isso. Já os cuidados são semelhantes aos destinados aos legumes de tamanho tradicional, com a única diferença de ser necessária uma atenção redobrada ao estágio de mudas, pois no caso de ocorrer um ataque de insetos nessa fase, pode não haver tempo de recuperação da planta e a produção do baby leaf ficará comprometida.
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